Mário Cesariny - Se eu acredito no amor, eu nunca acreditei muito na chamada alma gémea, porque a minha alma gémea tinha de ser muito diferente de mim, sabes? Porque de poesia e filosofia e literatura e outras merdas já eu estou cheio dos pés à cabeça. Nesse aspecto eu era um pouco à grega, alguém jovem, talvez, alguém mais inocente, alguém que tivesse a pureza do mar, a pureza e a tempestade, às vezes também.
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[autografia, um filme de Miguel Gonçalves Mendes em A Phala, A&A]