Tu és o nó de sangue que me sufoca.
Dormes na minha insónia como o aroma entre os tendões
da madeira fria. És uma faca cravada na minha
vida secreta. E como estrelas
duplas
consanguíneas, luzimos de um para o outro
nas trevas.
[herberto helder, a carta da paixão]
2 comentários:
Estas fotos e outras do mesmo modelo, todas a preto e branco, são das mais belas que já vi, no género, quer pela beleza de Raoul Bouva, quer pela excelência das fotos.
O breve apontamente de Herberto Helder ajusta-se na perfeição...
Abraço.
não imaginava o nome do menino cuja foto tanto me hipnotizou em tempos: a primeira. porque a segunda não a conhecia. a ideia do nó combina bem com a dimensão da revelação ao observar tanta beleza!
fantástico, heMan! mas tão fantástico como todos os outros teus posts, claro!
abraço
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